segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ir...

Promessas! queria queimá-las,
Adiante, vejo o silêncio da flor.
Conduzido pelos ventos
É como viver um afago solitário.

Mas eis que aqueles lábios de pétalas
Quebram a quietude dessa paisagem,
E entremeio a seus beijos,
Vejo ruídos de felicidade.

Sigo outonos sem destino,
Vejo cego os laços da tua imensidão.
E ouvindo rastros,
Amanheço desfeito,
Pelas roseiras de teus encantos. 

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. O amor num espinho
    Leve arranhão
    Cheiro suave
    De um líquido que brota da raiz
    e escorre...


    Um abraço
    Emille

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  3. me dei a regalia de dar um titulo ao seu poema. Não ficou muito bom porque títulos são pessoais, mas foi o que pensei que chegou mais perto de um título.

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  4. Oi André! Não sei se apreendi bem a alma do Poeta. Mas, os versos tanto o titulo, creio falar do se deixar Ir...pela correnteza da vida, os encantos das paisagens dos pensamentos, em enlevo solitário, embora se permitindo contemplar o Silêncio da Natureza e os Espinho ultra-interiores e exteriorizados no existir...É isso? Não sei se consegui ler a sua idéia..devaneios meus talvez? simples interpretação, hem?bjs

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