segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vísceras




Instante,
releio-me nas linhas das tuas mãos,
Impaciente,
giro as ampulhetas do futuro.
Intrigante,
Entrego-te meus sonhos.
Intuitiva,
escava meus braços,
              [Em tardes de Lua Cheia.

2 comentários:

  1. Lindo poema, de muita intensidade...Só cortaria esse verso, pois ele quebra todo um sentido que você faz ecoar na sua procura.

    "rasgo seus sons em versos,
    Ilustre,"

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  2. Maravilhoso!

    Nas mãos estão o tudo que retrata o destino de uma existência ou várias, de esforço, labor, exaltação e aprendizagem dos compromissos da nossa busca secular, pelo Viver dentro do existir e não existir, do saber e não saber...o eco e os sons é nosso barrulho interior...é visceral...sem tirar nem por...É isso mesmo...bj

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