Às vezes, aquele adeus saboroso,
Teima em adormecer sonhos,
Eles descem a ladeira da vida
E mergulham no vôo da ave de fogo.
Seu pouso esfria e dilacera meus sentidos.
Decisões, invernos, vacilos.
Tessituras de um vazio silencioso.
A lacuna se preenche de lembranças,
E o sorriso, do que se foi.
São nós de um gume embaraçado,
Suas raízes tecem incertezas.
A ave, nem existe mais.
E o pouso, agora deita-se,
Em qualquer esquina.
Poesias dignas de um verdadeiro poeta!!! Parabéns!!!
ResponderExcluirPosta aí um soneto que eu gosto. (se possível)
Um abraço André
José Rocha
André, amei suas poesias e peço continue escrevendo deixe fluir a inspiração, outro dia li que todo poeta é triste, solitário, não o seu caso; falas de um realismo contemporâneo, com pinceladas de Uma forma transcendental de Amor, com saltos Quânticos, na busca de antes tudo Compreender a essência da Vida...Que aconteçe desde do Deixar Ir...ou Aceitar o Convite de Viver Intensamente...cada Instante como se Único fosse...Desculpas ñ ter lido antes, beijão
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