terça-feira, 19 de abril de 2011

Andante


Enquanto tua aura desatina,
O liquido de insensatez
Escorre lagrimas.

Nesse duelo,
Pago as milhas que corri,
Marcando o deserto
Que com nosso suor molhei.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fonte

O aroma do vacilo.
Tua voz como um suspiro
Para rejuvenescer
Um descanso...
                    de pálpebras. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Leve Brisa


Vivi,
O som que Guiou meu passos,
Gritei,
deixando pegadas nas pedras.
Meu vazio criou teu céu,
Palpitei,
e plantando sonhos, 
O vento me semeou no amanhã

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Convite



Descendo dos limites dos teus olhos,
Ao encontro de seus lábios.
Bebo do poço De tua boca.

Sinto teu solícito suspiro,
A me convidar
Ouço tua pele,
Tentar esconder
E entre sobrancelhas
Revelar-se.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lacrimejo




Nas bordas do teu rosto,
ouço respingos.

Pela manhã.
os véus do teu silêncio
tornam unânimes teus traços.

São Líquidos de alma,
a escorrer sem limites.
nos desenhos do teu sorriso.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vísceras




Instante,
releio-me nas linhas das tuas mãos,
Impaciente,
giro as ampulhetas do futuro.
Intrigante,
Entrego-te meus sonhos.
Intuitiva,
escava meus braços,
              [Em tardes de Lua Cheia.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ir...

Promessas! queria queimá-las,
Adiante, vejo o silêncio da flor.
Conduzido pelos ventos
É como viver um afago solitário.

Mas eis que aqueles lábios de pétalas
Quebram a quietude dessa paisagem,
E entremeio a seus beijos,
Vejo ruídos de felicidade.

Sigo outonos sem destino,
Vejo cego os laços da tua imensidão.
E ouvindo rastros,
Amanheço desfeito,
Pelas roseiras de teus encantos.