terça-feira, 9 de agosto de 2011

Planície Mórbida



Semeei no teto de uma guarida,
Uma morada de prazer,

No alastre das gotas
Que correram seu corpo,
Meus pés mergulharam-se no mar de tua alma.

Na busca desse cálice
Gargantas deceparam-se,
E meu sangue molhou...
       O terreno dos seus sonhos.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Andante


Enquanto tua aura desatina,
O liquido de insensatez
Escorre lagrimas.

Nesse duelo,
Pago as milhas que corri,
Marcando o deserto
Que com nosso suor molhei.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Fonte

O aroma do vacilo.
Tua voz como um suspiro
Para rejuvenescer
Um descanso...
                    de pálpebras. 

terça-feira, 1 de março de 2011

Leve Brisa


Vivi,
O som que Guiou meu passos,
Gritei,
deixando pegadas nas pedras.
Meu vazio criou teu céu,
Palpitei,
e plantando sonhos, 
O vento me semeou no amanhã

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Convite



Descendo dos limites dos teus olhos,
Ao encontro de seus lábios.
Bebo do poço De tua boca.

Sinto teu solícito suspiro,
A me convidar
Ouço tua pele,
Tentar esconder
E entre sobrancelhas
Revelar-se.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lacrimejo




Nas bordas do teu rosto,
ouço respingos.

Pela manhã.
os véus do teu silêncio
tornam unânimes teus traços.

São Líquidos de alma,
a escorrer sem limites.
nos desenhos do teu sorriso.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vísceras




Instante,
releio-me nas linhas das tuas mãos,
Impaciente,
giro as ampulhetas do futuro.
Intrigante,
Entrego-te meus sonhos.
Intuitiva,
escava meus braços,
              [Em tardes de Lua Cheia.