Às vezes, aquele adeus saboroso,
Teima em adormecer sonhos,
Eles descem a ladeira da vida
E mergulham no vôo da ave de fogo.
Seu pouso esfria e dilacera meus sentidos.
Decisões, invernos, vacilos.
Tessituras de um vazio silencioso.
A lacuna se preenche de lembranças,
E o sorriso, do que se foi.
São nós de um gume embaraçado,
Suas raízes tecem incertezas.
A ave, nem existe mais.
E o pouso, agora deita-se,
Em qualquer esquina.